No CONTA CORRENTE do dia 23 de setembro, na GloboNews, o professor da FGV, William Eid, discorreu sobre a operação de aumento de capital da Petrobras.
Disse achar no mínimo estranho que numa operação de aumento de capital de uma empresa, o acionista majoritário decida quanto,como e aonde todo o processo deve se desenrolar.E não contente em decidir tudo isto, ainda utiliza as reservas do pré-sal como moeda de valor para exercer a sua parcela como acionista na subscrição.Reservas estas que ainda não se sabe exatamente qual o seu volume, qual o seu custo e qual o seu risco de extração, já que não existe precedente parecido para explorações naqueles níveis de profundidade.
O professor encerrou sua participação enfatizando um tema muito apreciado e lembrado sempre por mim,e por gestores e analistas adeptos da análise fundamentalista que é a governança corporativa, que no caso da Petrobrás, é um ponto controverso.
Serão bem geridos todos estes bilhões aportados na empresa pelos acionistas minoritários? E também os outros bilhões aportados (ou transportados) pelo acionista majoritário que em última instância, somos nós mesmos?
O objetivo final da empresa Petrobrás, assim como qualquer empresa privada, é o lucro?
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